Adriana W.

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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Sou Fundadora e Presidente da ONG Jorge Clementayme desde 2002. Nosso lema: "Faça o bem sem discriminar ninguém!" Quem quiser ajudar nossa ONG, e conhecer mais nosso trabalho, entrem em contato. Tel.(21)3477-1968. Agradeço a todos que passam por esse blog, e peço que pesquisem e conheçam nosso trabalho social. Também sou Tecnóloga em Gestão de RH, Técnica em Enfermagem e Terapeuta Naturista. Me atualizando e buscando crescimento (sempre) profissional e pessoal. Pós Graduada em Gestão Estratégica de Pessoas. (Adriana Wiermann, ou Adriana JAC, sou eu!)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dia Nacional do Aposentado.

Hoje é o dia nacional dos aposentados_24/01. Vi essa foto e acho que não tem lugar melhor para alguém relaxar....Posso desejar felicidades, mas não parabenizá-los. Como posso parabenizar quem não é valorizado depois de décadas de trabalho, e quando chega a aposentadoria tem que continuar trabalhando ou viver sem dignidade? Vários motivos. De um lado o estatuto do idoso veio para educar a todos que um dia também seremos idosos, e devemos respeitar as limitações de idade ( apesar de ter muitos idosos(as) mais ativos que muitos jovens, mas isso é outra questão), seu direito de viver bem, de ir e vir e se divertir. Infelizmente na atualidade, a cada dia que passa o salário do aposentado diminui, some mais rapidamente de suas mãos, porque seu aumento não é proporcional ao salário mínimo, e daqui há alguns anos, se não houver reajuste, todos estarão recebendo um salário mínimo. Isso é certo para quem contribuiu tantos anos pelo seu país? Temos que repensar...muitas famílias tem seus idosos como fonte certa para ampará-los, pois com aluguel, taxas, impostos sempre sofrendo reajustes, e os filhos nem sempre conseguem um serviço estável, então o idoso se torna a fortaleza. E essa fortaleza está sendo enfraquecida a cada ano. Os filhos e netos de aposentados muitas vezes só conseguem estudar em uma faculdade, ou se aperfeiçoar no trabalho com a ajuda do seu aposentado. Muitos avós tomam conta dos netos para diminuir despesa com creche ou babá. O aposentado atual não tem tanto tempo para se divertir, e quando tem, precisa pensar nas contas da casa, no filho (a) desempregado ou que ganha pouco para sua subsistência, e nos netos(as) que precisam estudar para ser alguém na vida. E depois de tantos anos de luta, trabalho para criar os filhos, também contribuem para criar os netos e garantir uma vida digna. Quando pensam que vão descansar, vem a triste realidade: ajudar a família e ver seu salário diminuir a cada ano, causando sofrimento, ansiedade, preocupação, e como se vê muito hoje em dia, idosos com problemas de depressão....Conheço muitos idosos(as) e vejo as peculiaridades de cada um(a)....porém os males são os mesmos: depressão, sindrome do pânico, ansiedade...tudo causado por problemas financeiros e familiares. Antigamente, no tempo de meus avós, a aposentadoria era sinônimo de descanso. Claro, que parar de repente não é para todos. O ser humano precisa se sentir produtivo sempre. Há cursos, passeios, vários tipos de entretenimento para idosos. Mas nossos avós quando se aposentavam, na sua maioria, tinham conseguido alcançar um conforto, uma casa própria, separava um dinheirinho para presentear os netinhos..e viver. E agora? Como será a nossa aposentadoria? Quem consegue viver com um salário mínimo? As famílias estão se juntando em 4, 5, 6 ou mais na mesma casa ou apartamento, onde sempre há um aposentado e pelo menos mais um com trabalho fixo,  para dessa forma poderem viver um pouco melhor. Devemos começar a pensar nisso agora. a juventude não pode viver pensando em "marca", em" tirar onda", e as demais deviam parar um pouco de se preocupar com festa-futebol-carnaval, e ver o que realmente importa para seu futuro. Não sou contra festa-futebol-carnaval, mas poderíamos desfrutar de toda essa felicidade se tivéssemos o devido valor. Um salário digno, uma aposentadoria digna. A depressão no idoso se torna pior que no jovem, porque o jovem tem a vida toda pela frente, para se tratar, mudar seus objetivos e seguir em frente. E o idoso aposentado? Muitos estão se deixando levar até para o lado das drogas... O que faremos para ajudar nossos idosos, nos ajudarmos futuramente e aos nossos descendentes??????

domingo, 22 de janeiro de 2012

Dança e mídia.












Estive esses dias assistindo um programa de tv, esses de competição de dança, junto com Jorge Clementayme. Uma das poucas vezes que assistimos tv aberta, pois com tanto BBB, e programações fúteis...vejo muitas vezes não só noticiários ou documentários, mas shows, clipes, filmes, só para distrair mesmo, mas baixaria, palavrões...não entra aqui em casa..... só tv paga, e mesmo assim, de vez em quando tenho problemas com serviços cobrados ilegalmente, em que tenho que fazer 10 ligações para resolver o problema...e a repetição de filmes e anúncios (que não deveriam existir em tv paga). Mas voltando ao assunto da competição de dança....Dancei dos 13 aos 28 anos, e a partir dos 16 já ensinava e fazia minhas coreografias. Jorge também é coreógrafo trabalha até hoje. Criou um estilo próprio, o New Jazz unindo o afro, o taychi do kung fu com rítmo e balanço. Não temos nada contra nenhum estilo de dança, seja balé, jazz, afro, dança de rua, dança livre, forró, danças regionais...todas tem o seu valor. A dança transmite sentimento, une o corpo e a música, inspirando, dando sensações boas, tanto para quem dança como para quem assiste, conta histórias....não importa qual seja o seu estilo, desde que encante. Nesse programa que vimos, os jurados humilham as pessoas, como se elas estivessem ali para serem levadas ao ridículo, e muitos que são talentosos são rebaixados com comentários idiotas, discriminativos. Quem dança, ou tenta um lugar ao sol como artista, especificamente nesta área, é muito mal visto. Como se não fosse trabalho de verdade. Mas é como qualquer atleta, tem de treinar, se dedicar, muitas vezes se machuca,  não é valorizado, e a maioria não se sustenta com salário de dançarino. A pessoa tem que manter um serviço paralelo até atingir seus objetivos, tendo pouco tempo para ensaiar suas coreografias. É um trabalho cansativo, que você tem que dedicar horas, dias, meses para se apresentar em minutos. E poucos conseguem atingir seus objetivos. Não há muito patrocínio nesta área, e ainda aparecem esses programas de tv tratando os dançarinos como bobos, só dando valor as pessoas que iniciaram no balé, como se este fosse o principal, a base de todas as danças....não é. É a base do jazz, da dança moderna, e outros estilos. Mas a dança africana, as danças regionais, típicas, entre outras, são danças únicas, com misturas de culturas e estilos. A dança não é um estilo somente. É um sentimento, um estado de espírito que junto com a música, seja ela qual for, desde que o dançarino se identifique, mostra emoção. Por quê não fazer programas de dança que demostrem isso? Não precisa competição, pois cada um tem seu estilo e sente de formas diferentes, apenas divulgar o trabalho, os coreógrafos, os dançarinos...e se for criar uma competição, que seja cada estilo competindo com o mesmo. Não há como você julgar coerentemente um grupo de balé e outro de dança de rua..são estilos diferentes, não há melhor nem pior, apenas diferente. Vocês, que são dançarinos(as), coreógrafos(as), se valorizem, não deixem se abater por quem só quer aparecer, mostre seu estilo. Então, vamos dar espaço e valorização, divulgando com ética esses profissionais que tanto se empenham para trazer alegria e emoção a nossas vidas....

sábado, 7 de janeiro de 2012

Momentos felizes...

Minha primeira postagem de 2012...estava pensando qual mensagem poderia passar para vocês? Ainda estou esperançosa perante este ano, ansiosa por novos acontecimentos e formas de melhorar o trabalho social da nosso ONG Jorge Clementayme. Essa instituição foi um sonho de nossas vidas, e quero que esse sonho seja bem real, e não se torne um pesadelo ( como bem diz o Jorge...). Nós tentamos melhorar um pouquinho a vida de pessoas menos favorecidas, e ao mesmo tempo trazendo uma satisfação e crescimento pessoal enorme dentro de nós. Pena que nem todos pensem assim....Muitos que estão lendo esse texto agora já passaram por situações parecidas..Você faz um bem e outros não te entendem e ainda tentam lhe atrapalhar. Essas pedras no caminho me dão mais forças para continuar. Se eu fosse parar, ou desmoronar a cada tropeço, problemas em minha vida, não estaria aqui neste momento. Fazemos nossas escolhas dia a dia, descobrimos a cada momento quem são nossos amigos de verdade (poucos mas sinceros) pelas suas ações, e não palavras...Tem gente que fala tanto, mas não tem ação. Tem tanta coisa para se preocupar e fazer nessa vida, que a acho muito curta, os dias pequenos. Nesse início de ano já vimos tanta tragédia por aí...casais se matando (principalmente as mulheres morrendo pela mão de seus parceiros), pessoas jogadas pela rua sem nenhuma perspectiva de vida, idosos solitários, crianças doentes ou desaparecidas, famílias desabrigadas por conta de chuvas, ou outras causas de desabamento de suas casas.....às vezes penso -"o quê mais posso fazer para contribuir? " Acho que faço muito pouco, mas se todos nós fizéssemos um pouco, traria mais felicidade ao mundo. Se todos fôssemos mais responsáveis na essência, muitos erros seriam evitados. Não gosto de brigar, a não ser que comecem primeiro. E não sou de criticar. Se não posso fazer nada, não atrapalho. Não adianta reclamar, bradar aos quatro ventos que político não faz nada, que toda Ong ou associação é trapaceira, que toda crença não serve de coisa alguma......Pessoalmente, nunca tive problema com nenhum político, igreja ou qualquer empresa ou associação. Tenho com pessoas pontuais que vivem para reclamar, atrapalhar os outros e nunca serão felizes. Felicidade não existe, apenas momentos felizes, que precisamos aprender a perpetuá-los e conservá-los por mais tempo...Seja fazendo caridade, respeitando a todos e todas as crenças, pensamentos, políticas e times, conversando com amigos, com família, ou até sozinhos, vendo tv, ouvindo música, trabalhando, estudando...criando um momento de paz. Digo sempre, e vou continuar dizendo sempre para todos vocês: -Estou aqui para ajudar, não importa a quem. Quero fazer diferença em alguma ação produtiva. E acho que estou no caminho certo. E tenho as pessoas certas ao meu lado. Mesmo aquelas que não estão ao meu lado todos os dias, mas juntos em pensamento também vale. Acho que todos nós temos um destino a cumprir, uma consciência que pesa se agirmos errado. Mas um destino que muitas vezes podemos mudar, seguindo seus melhores instintos. Pensamento positivo traz benefícios a nós e aos que estão ao nosso lado.  Ainda temos muito a fazer. Procurem fazer o que vocês gostam, ouçam seus corações e instintos....e vivamos em paz com uma quantidade enorme de momentos felizes!